Se entre 2004 e 2007 o turismo global explodiu, com um crescimento médio de 3.6% ao ano, devo a variados factores, entre os mais importantes uma economia mundial estável, preços dos combustíveis baixos, desaparecimento do medo pós 11 de Setembro e crescimento das low-cost, o começo da crise no segundo semestre de 2008 provocou uma descida de 1% no crescimento turistico, com especial afectação nos países desenvolvidos e do BRIC. Isto deveu-se a uma maior dependência do turismo em maior escala por parte destas nações, que têm também um indice de turismo interno elevado, onde o impacto da crise foi menor.
Há casos que ilustram bem o tamanho da crise na indústria, a China que em 2004 tinha ultrapassado a Itália como o quarto país mais visitado do mundo, viu o seu número de visitantes baixar em 7% e as receitas do turismo descer 15%.
Em Espanha no mês de Fevereiro, as chegadas desceram 16%, em relação ao período homólogo do ano anterior.
O Conselho Mundial de Viagens e Turismo prevê para este ano uma contracção de 3.5% este ano na indústria, com a eliminação de 10 milhões de postos de trabalho até ano ínicio de 2011.
O Turismo é neste momento a maior indústri mundial envolvendo 7.6% dos empregos de todo o mundo e gerando 9.4% do rendimento global, e ainda podemos olhar para as suas ligações a outros sectores da economia, como a construcção, fábricas, petróleo, alimentar, etc...
Em plena crise e por factores específicos da própria indústria, alguns governos começaram a olhar para o turismo como o meio mais eficaz para relançar as suas economias, no periodo pós crise. Se a Islândia depois da bancarrota, tem no turismo a bandeira para reerguer a sua economia, em Espanha serão injectados 1300 milhões de dólares para a modernização das infra-estruturas turísticas espanholas, para combater destinos como a Turquia ou o Egipto que acabaram por se tornar mais apetecíveis devido à valorização do Euro. Nas Canárias, o Conselho Municipal do Turismo iniciou um conjunto de seminários para melhor preparar os trabalhadores da área, e sensibilizá-los para a importância que eles têm para o sucesso turistíco da região.
A Itália está decidida em apostar na publicidade dos seus destinos, os seus alvos são o Canadá, os EUA e a Europa, nos anúncios pode-se ouvir a música clássica e visualizar-se as paisagens e monumentos transalpinos. Pode parecer excessivo para um país forte no sector como a Itália? Então atente-mos no facto de em 2008 o turismo italiano ter registado uma quebra de 5%, perdas de 5200 milhões de dólares e 150 mil empregados.
Depois temos também as perdas das companhias aéreas, que prevêem uma contracção do tráfego de pessoas em 5.7%, com prejuízos que vão até os 4700 milhões de dólares. A esta situação acrescenta-se o facto de o preço do petróleo se achar numa grande instabilidade.
No sudeste asiático, países como o Vietname, Cambodja, Malásia e Tailândia decidiram baixar os preços dos vistos, numa estratégia conjunta com as companhias aéreas, hotéis e demais sítios turisticos, que também se comprumeteram a rever os preços em baixa.
Nas Caraíbas a Elite Islands Resorts, irá aceitar acções desvalorizadas como forma de pagamento.
Na Coreia do Sul a desvalorização do won ajudou a atrair mais 7% de turistas, incluindo mais 50% de turistas do Japão. A Coreia do Sul foi mesmo o país asiático que mais cresceu.
Na China as autoridades locais distribuíram cupões de viagens internas.
Na Grã-Bretanha haverá este ano, mais 5 milhões de turistas internos.
Visto isto será grande o desafio dos agentes turisticos nos próximos tempos, mas também está bem patente que o turismo poderá ser também a boia de salvação para alguns países. Isto porque ao contrário de certas indústrias onde os investimentos requerem um grande esforço financeiro, o Turismo requer menos investimento e a relação custo/proveito, será mais certa do que em noutros ramos.
Quanto aos países desenvolvidos, numa altura em que as familias dispõem de menos meios para viajar, pode ser no "vá para fora cá dentro", que se encontre o caminho mais proveitoso para o negócio. Convencer os turistas a visitar o próprio país, mostrando-lhes que poderam ter umas boas férias e por menos dinheiro. Transformar turistas externos em turistas internos.
Há casos que ilustram bem o tamanho da crise na indústria, a China que em 2004 tinha ultrapassado a Itália como o quarto país mais visitado do mundo, viu o seu número de visitantes baixar em 7% e as receitas do turismo descer 15%.
Em Espanha no mês de Fevereiro, as chegadas desceram 16%, em relação ao período homólogo do ano anterior.
O Conselho Mundial de Viagens e Turismo prevê para este ano uma contracção de 3.5% este ano na indústria, com a eliminação de 10 milhões de postos de trabalho até ano ínicio de 2011.
O Turismo é neste momento a maior indústri mundial envolvendo 7.6% dos empregos de todo o mundo e gerando 9.4% do rendimento global, e ainda podemos olhar para as suas ligações a outros sectores da economia, como a construcção, fábricas, petróleo, alimentar, etc...
Em plena crise e por factores específicos da própria indústria, alguns governos começaram a olhar para o turismo como o meio mais eficaz para relançar as suas economias, no periodo pós crise. Se a Islândia depois da bancarrota, tem no turismo a bandeira para reerguer a sua economia, em Espanha serão injectados 1300 milhões de dólares para a modernização das infra-estruturas turísticas espanholas, para combater destinos como a Turquia ou o Egipto que acabaram por se tornar mais apetecíveis devido à valorização do Euro. Nas Canárias, o Conselho Municipal do Turismo iniciou um conjunto de seminários para melhor preparar os trabalhadores da área, e sensibilizá-los para a importância que eles têm para o sucesso turistíco da região.
A Itália está decidida em apostar na publicidade dos seus destinos, os seus alvos são o Canadá, os EUA e a Europa, nos anúncios pode-se ouvir a música clássica e visualizar-se as paisagens e monumentos transalpinos. Pode parecer excessivo para um país forte no sector como a Itália? Então atente-mos no facto de em 2008 o turismo italiano ter registado uma quebra de 5%, perdas de 5200 milhões de dólares e 150 mil empregados.
Depois temos também as perdas das companhias aéreas, que prevêem uma contracção do tráfego de pessoas em 5.7%, com prejuízos que vão até os 4700 milhões de dólares. A esta situação acrescenta-se o facto de o preço do petróleo se achar numa grande instabilidade.
No sudeste asiático, países como o Vietname, Cambodja, Malásia e Tailândia decidiram baixar os preços dos vistos, numa estratégia conjunta com as companhias aéreas, hotéis e demais sítios turisticos, que também se comprumeteram a rever os preços em baixa.
Nas Caraíbas a Elite Islands Resorts, irá aceitar acções desvalorizadas como forma de pagamento.
Na Coreia do Sul a desvalorização do won ajudou a atrair mais 7% de turistas, incluindo mais 50% de turistas do Japão. A Coreia do Sul foi mesmo o país asiático que mais cresceu.
Na China as autoridades locais distribuíram cupões de viagens internas.
Na Grã-Bretanha haverá este ano, mais 5 milhões de turistas internos.
Visto isto será grande o desafio dos agentes turisticos nos próximos tempos, mas também está bem patente que o turismo poderá ser também a boia de salvação para alguns países. Isto porque ao contrário de certas indústrias onde os investimentos requerem um grande esforço financeiro, o Turismo requer menos investimento e a relação custo/proveito, será mais certa do que em noutros ramos.
Quanto aos países desenvolvidos, numa altura em que as familias dispõem de menos meios para viajar, pode ser no "vá para fora cá dentro", que se encontre o caminho mais proveitoso para o negócio. Convencer os turistas a visitar o próprio país, mostrando-lhes que poderam ter umas boas férias e por menos dinheiro. Transformar turistas externos em turistas internos.
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