Infelizmente e por falta de tempo, não tenho vindo aqui tantas vezes quanto as desejadas. Razões? Trabalho, mestrado e problemas pessoais que muito me inquietam.
Mas venho escrever sobre um filme que vi à bem pouco tempo e que recomendo vivamente (infelizmente tempo para leituras não existe mesmo, já me bastam artigos cientificos).
O filme que sobre o qual escrevo chama-se, Fome.
O filme retrata as condições desumanas a que se sujeitavam os presos do IRA na Irlanda do Norte, durante a greve da sujidade e do cobertor. Os presos recusavam a farda de prisioneiros, usando apenas um cobertor, na sua sela a latrina não tinha papel e as paredes eram castanhas (sim, exacto, adivinharam), recusavam banhos ou qualquer outra forma de higiene.
Neste bloco da prisão sofriam os presos (por opção), os guardas, médicos e todas as pessoas envolvidas com estes agentes.
Além desta realidade tão bem retratada no filme, acompanha-mos a greve de fome de Bobby Sands e a lenta deterioração e agoniante deterioração do seu corpo.
A vida de Raymond Lohan, o guarda prisional que vivia apavorado e marcado por tudo o que se passava no bloco.
Neste filme que retrata factos veridicos da luta dos militantes do IRA para obterem o estatuto de presos politicos, destaco também o magnífico diálogo entre o pároco da prisão e Bobby Sands, quando este decide que vai fazer greve de fome até ás ultimas consequências. Um diálogo a roçar a perfeição.
Vejam
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Ora ai esta outro grande filme!!! :) é pá, não que tu tens bom gosto cinematográfico e eu não sabia??? jinhos ***
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